Fiquem atentos: sempre que a grande mídia se referir a uma suposta "hegemonização política do lulopetismo", é ainda a síndrome do terceiro turno que se está manifestando. A enfermidade, provocada pelo ressentimento de quatro sucessivas derrotas em eleições presidenciais, tenderá a se agravar à medida em que fracassem as tentativas de impedimento da Dilma, um dos raros projetos que a oposição conseguiu produzir em quase 13 anos de "eterna vigilância" udenista. O mesmo período em que o Brasil registrou a maior redução de desigualdade social da sua história, saiu do mapa da fome da ONU e subiu de 13ª à sétima maior economia mundial.
Para tornar ainda mais sombrios os pesadelos da oposição reacionária, o povão, apesar de todas as distorções geradas pela monopolização informativa no país, já deu mostras de estar consciente desses avanços e imune à pregação da grande mídia nas eleições presidenciais. E o pior de tudo, para os tucanos, demos e pepeesses da vida, é a impressão que vem dando o Lula de já ter iniciado o aquecimento para 2018. Daí todo esse patético esforço de envolvê-lo na Lava-Jato.

9 comentários:
Perfeito, Arthur Poerner. Obrigada por essa postagem.
Eles não tiveram competência pra ganhar e agora não conseguem digerir a derrota. Agora, o papel da mídia nesse processo tem sido infame.
Perfeita análise.
E isso aí Poerner
Como sempre, uma análise muito coerente
É isso aí meu poeta
É com isso o atraso para o país é preocupante.!
Tudo que a oposição está fazendo é para mascarar as canalhices do Cunha .
Este cara é um ícone: em 1968, escreveu O Poder Jovem, sobre o movimento estudantil no Brasil. Montou show para cartola em 1979, e ainda foi parceiro de Candeia, sobre o qual lançou o Livro-CD "Candeia Eterna Chama. E tem muito mais: presidente do MIS, presidente do Sindicato dos Jornalistas e os cambau. Dada sua agitada vida política, fez pós-graduação aos 55 anos com tese que virou livro, Identidade Cultural na Era da Globalização. Aos 75 anos, continua mandando muito bem!
No fundo, no fundo, Dilma ainda é a melhor Presidente.
O povo sente que ela cede, aqui e ali, mas que com ela seus direitos tendem a ser preservados.
Dilma é muito melhor do que o entreguismo desenfreado de FHC e de Aécio, caso tivesse ganho as eleições.
A meu ver, estamos na beira de um revival: Guerra Fria II.
Pressionada pela concentração absurda do capital em grandes corporações e grupos financeiros, os trilionários, como Mecenas, redistribuem desigualmente suas benesses na economia mundial e voltam a dividir o mundo.
Enquanto área geográfica, o Brasil está fadado fazer parte dos “países pobres”.
Esse “neorrealismo” baseado na ganância e no lucro desmedido, torna a nossa responsabilidade social ainda maior.
Seu companheirismo e lucidez não precisam mudar. Em nada!
Postar um comentário