Em 17 de setembro, Joyce da Frota Sobreira compartilhou um link no Facebook sobre a obra completa de Paulo Freire grátis para download:
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/04/obra-completa-de-paulo-freire-gratis-para-download.html
Arthur Poerner Muito importante, Joyce, esta disponibilização, pois este pernambucano foi, como o baiano Anísio Teixeira e o mineiro Darcy Ribeiro, um dos principais educadores que tivemos. Com o seu método de alfabetização, calcado na realidade e aliado à conscientização política dos alfabetizandos, ele dirigiu, no governo João Goulart, o Plano Nacional de Educação, até o golpe militar de 1964 forçá-lo a se exilar no Chile. O método foi adotado em outros países, e a sua tese, que "a melhor educação do mundo é 100% estatal, gratuita e universal", é dissecada em alguns dos seus livros, como " Educação como prática da liberdade" e "Pedagogia dos oprimidos". Durante o meu exílio, tive a oportunidade de conversar com ele num convento franciscano na Alemanha. Atualmente, quem mais se tem destacado na luta pela educação em nosso país é, a meu ver, o meu amigo senador Cristovam Buarque.
Em 9 de outubro, recebi e-mail de Pedro Viegas:
Carísssimo Poerner
Lendo um comentário teu sobre o mestre Paulo Freire, recordei que tinha em meu arquivo algumas fotos dele, feitas por mim. Uma, em seu escritório, para a revista Imprensa. Mostrou-me feliz a casa que habitava. O tempo rolou e bem mais adiante voltamos a nos encontrar em um cinema, numa promoção do Sindicato dos Professores (Sinpro) de São Paulo, que apresentava o filme O que é isso companheiro (que não gostei e sigo não gostando). Mas ele estava emocionado. Conversamos um pouco. Apresentou-me sua companheira. Dias depois faleceu. Não tenho a data dessa foto, mas não é a data que importa, mas creio que foi sua última foto, ao menos ao que saiba. Estou enviando por respeito a ele, à sua memória. E dando liberdade para ser usada se preciso for por quem escrever sobre aquele gigante educador.
Abraços do sempre Viegas.
Paulo Freire em seu escritório em São Paulo (1977)
Após a sessão exclusiva do filme "O que é isso, companheiro?" no Sinpro (1997)
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