quarta-feira, 28 de março de 2012

O assassinato do estudante Edson Luís

                
Pois é, foi há, exatamente, 44 anos. 




29 de março de1968, cortejo fúnebre do estudante Edson Luís, assassinado pela polícia do RJ. Poerner (de preto) carregando o caixão

Livro que tem sua foto no enterro de Edson Luis - março de 1968


Carlos Henrique Tibiriçá Miranda 

Para: arthurpoerner@gmail.com



Amigo Poerner,


Muito bom ter te encontrado na nossa festa dos 90 anos. Envio o link do livro sobre os mortos e desaparecidos que tem sua foto carregando o caixão do Edson Luis de Lima Souto. Na frente do caixão aparecem o Marcos Medeiros do IFCS e o Ciro Flavio Salazar que morreu no Araguaia,

Ver página 23

http://portal.mj.gov.br/sedh/biblioteca/livro_direito_memoria_verdade/livro_direito_memoria_verdade_sem_a_marca.pdf



Forte abraço,  Caique Tibiriçá

segunda-feira, 26 de março de 2012

Vera Curi lança livro de poesia


Poerner , meu escritor favorito, enfim o livro saiu do âmago das questões e pude marcar para o dia 23 de abril na Laura Alvim cuja livraria tem o logotipo acima e no anexo a capa do livro " De mel e tempestades"
Conto com sua presença,
Beijo,
Vera Lucia Curi  


quarta-feira, 14 de março de 2012

Histórias inacabadas


   
     Há, pelo menos, outras 182 histórias inacabadas e/ou até agora malcontadas a serem concluídas pela Comissão da Verdade, além da relatada na reportagem multimídia de Míriam Leitão e Cláudio Renato sobre o tenebroso caso de tortura, morte e desaparecimento do corpo do ex-deputado federal Rubens Paiva no quartel da Polícia do Exército da Barão de Mesquita. Um semestre antes de Rubens, passei três meses ali, nas celas do PIC (Pelotão de Investigações Criminais), depois de preso na Redação do Correio da Manhã, e foi o suficiente para que a vivência de horror me acompanhasse, sob a forma de pesadelos, ao asilo político na Alemanha. Deles somente consegui me livrar pela catarse literária, com o romance Nas profundas do inferno, que só pôde sair no Brasil com a anistia, em 1979, depois de publicado na Espanha e na Itália.
     É difícil entender como ainda há militares brasileiros que, ao contrário dos seus colegas do Cone Sul, não atinaram com o prejuízo causado às imagens das suas respectivas instituições pelo corporativismo solidário com os crimes cometidos em nome delas. Sem compreenderem também que a memória – inclusive a má, negativa – é parte indissociável da identidade nacional.


                                                  Arthur José Poerner