terça-feira, 27 de outubro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

22 out.2009, Poerner chega aos 70 no fundo da noite do Leme








O escritor e jornalista Arthur Poerner resolveu comemorar a chegada aos 70 anos, cantando o seu bairro. Leme: viagem no tempo ao fundo da noite vai ser lançado, com coquetel, no próximo dia 9 de novembro, segunda-feira, a partir das 19h, na Fiorentina, à Av. Atlântica, 458 (2543.8395), a cantina que foi, durante décadas, o principal ponto de encontro dos artistas e intelectuais no Rio de Janeiro.

O livro é uma versão atualizada, ilustrada e bastante ampliada da primeira edição, publicada em 1998, sob o patrocínio do RioArte, pela Relume Dumará, na coleção Cantos do Rio, que reuniu bairros e escritores como, entre outros, Lagoa (Carlos Heitor Cony), Vila Isabel (Aldir Blanc) e Cosme Velho (Cícero Sandroni).

Arthur Poerner, além de escritor e jornalista, é letrista (parcerias com Baden Powell, Candeia e João do Vale) e professor de Jornalismo aposentado na UERJ. Tornou-se nacionalmente conhecido nos anos 60, no intransigente combate – sempre por artigos jornalísticos, livros e palestras – à ditadura militar, o que lhe rendeu processos políticos, prisão, nove anos de exílio e, com apenas 26 anos, o título de mais jovem brasileiro a ter os direitos políticos suspensos por decreto presidencial, do marechal Castelo Branco.

A Booklink reeditou dois dos seus livros mais conhecidos: a 5ª edição de O poder jovem: história da participação política dos estudantes brasileiros, proibido em 1969 pelo ministro da Justiça Alfredo Buzaid, e a 3ª edição brasileira do romance Nas profundas do inferno, baseado nas lembranças das torturas a que eram submetidos os presos políticos no quartel da Polícia do Exército da Rua Barão de Mesquita, no Rio, onde funcionava o DOI-Codi. O Leme expõe a face boêmia desse autor e militante político.

A um bairro autenticamente carioca como o Leme não poderiam faltar características morfológicas da cidade como o morro e o asfalto, devidamente representados na apresentação deste livro pelo escritor e jornalista Cícero Sandroni, que ali residiu durante 12 anos, e pelo compositor Álvaro Maciel, diretor de Cultura da Associação de Moradores do Morro da Babilônia.



Texto 4ª. capa

“Os bairros são feitos pelos seus moradores, que imprimem aquelas marcas inconfundíveis aos cantos do Rio”. Neste livro, o autor, além de ser um desses personagens, percorre as ruas e bares do Leme, retratando muitas dessas figuras emblemáticas, numa viagem no tempo e ao fundo da noite. Vai do piquenique de um dos mais eminentes visitantes, o imperador Pedro II, às histórias dos mais humildes e desvalidos, como Maria dos Retalhos, Raimundo Trambique, o Rei Zulu ou o mirrado Frankie. “Porteiro de boate nos tempos de vacas gordas, ele saía da Pavuna, sempre de terno e gravata, para chegar ao Leme às quatro da tarde e faturar algum troco, imitando, sofrível e constrangedoramente, o seu maior ídolo, em músicas como ‘New York, New York’, o carro-chefe de ambos, e viveu uma noite triunfal, quando um amigo lhe disse, naquele tom categórico que o álcool costuma conferir às conclusões: ‘Você é que é o verdadeiro e autêntico Frank Sinatra; o gringo não passa de um produto da mídia !’ Sem essas pessoas que lhe deram e lhe dão vida e o transformam continuamente, o Leme ainda seria aquele cenário natural e selvagem com que deparou D. Pedro II em seu sofrido piquenique, sem chope e sem churrasquinho”.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Facha elege amanhã o seu DCE

Circo Industrial

Oi Poerner!Aproveito o teu canal, para divulgar importante evento estudantil nas Faculdades Integradas Hélio Alonso, Facha, a qual contou com a sua ilustre colaboração na semana sobre 1968, em outubro do ano passado.

Eleições do DCE Wladimir Herzog/ Facha:

Inscrição de chapas – 09 a 30 de setembro

Campanha e debates – 01 a 05 de outubro

Votação em urna – 06 e 07 de outubro

Apuração e resultado preliminar – 07 de outubro

Recursos – 08 de outubro

Resultado dos recursos e resultado final – 09 de outubro

Divulgação: Emerson Menezes

III Encontro de cinema negro


Cultura não pode faltar