Enquanto as
vítimas da seca e da falta d'água eram só os nordestinos, tudo bem: poucos,
afora os próprios, se lixavam. Agora, quando atinge o centro econômico e
financeiro do país, afetando até o poderio paulista, o problema ganha manchetes
na mídia nacional e já foi até promovido à crise hídrica. Se substituirmos os
nordestinos pelos africanos e a mídia nacional pela internacional, não é igualzinho
ao que ocorreu com a epidemia de ebola ?
Arthur Poerner