Enquanto as
vítimas da seca e da falta d'água eram só os nordestinos, tudo bem: poucos,
afora os próprios, se lixavam. Agora, quando atinge o centro econômico e
financeiro do país, afetando até o poderio paulista, o problema ganha manchetes
na mídia nacional e já foi até promovido à crise hídrica. Se substituirmos os
nordestinos pelos africanos e a mídia nacional pela internacional, não é igualzinho
ao que ocorreu com a epidemia de ebola ?
Arthur Poerner
2 comentários:
Mandou bem Poerner, essa turma está fazendo campanha ridícula. Se preocupam com a água que falta para lavar seus cabelos e esquecem que muitos, nordestinos morriam de sede até o início de 2000.
Excelente reflexão, Poerner!
Postar um comentário